Faleceu a 22/01/2010
O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.
A eles dedicamos estas linhas.
José Vilhena e Maria Luísa Hingá
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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com
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11/10/06
57-Cte. Luis Santos da Costa Branco homenageado em Tábua
Faleceu a 22/01/2010
3 comentários:
A "família" DETA Linhas Aéreas de Moçambique, deve ao Comandante Luís da Costa Branco toda a sua gratidão, pelo valor acrescido que deu a Moçambique e à Companhia Aérea que tanto soube dignificar. À geração que lhe deu continuidade, LAM - formulamos votos para que continuem a honrar a memória deste pioneiro da Aviação Civil.
HOMENAGEM AO COMANDANTE BRANCO
(Sua esposa Celeste da Costa Branco)
Uma pequena e singela Homenagem ao grande Senhor que eu tenho a honra de ser sua mulher, o Comandante Luis Santos da Costa Branco.
Tenho tido na internet (Voando em Moçambique), muitos e lindos comentários de seus amigos e colaboradores de profissão, acerca do meu marido e assim sendo, penso que não seria bonito da minha parte, me remeter ao silêncio. Neste momento e muito comovida, como aliás assim tem vindo a ser há muito tempo, antes e depois... principalmente nestes últimos meses do seu desaparecimento físico. Mas o meu saudoso marido, está e estará sempre em espírito, não só comigo, mas com todos vós grandes amigos e colegas da aviação e não só, onde quer que se encontrem, em Portugal ou onde quer que seja, algures no planeta... Um beijo muito Amigo e caloroso, para todos vós e também muito Moçambicano, o meu bem hajam por todo o vosso carinho, todos nós sempre unidos ao nosso Comandante Branco.
Vila Nova de Oliveirinha - Tábua
03 de Novembro de 2010
Celeste da Costa Branco
Agradecemos humildemente a sentida homenagem da Sra. Dona Celeste da Costa Branco à memória do seu marido, o “Grande Senhor” que foi o Comandante Luís Santos da Costa Branco.
O Voando em Moçambique mais não fez do que juntar a sua voz à de todos os muitos amigos que o “Velho Comandante” por cá deixou. Os que com ele tiveram o privilégio de voar e todos os outros que aprenderam a respeitá-lo pelo que significou para a Aviação em Moçambique, saberão de certo perpetuar a sua memória.
O prémio Carlos Bleck é disso a prova, pena que a merecida e tardia homenagem não tenha permitido que pudéssemos contar já com a sua presença.
A sua obra fala por si e as gerações futuras de certo saberão honrá-la.
Obrigado Sra. Dona Celeste pelas suas palavras, certamente imerecidas no que toca ao Voando em Moçambique.
Mais não fizemos do que a nossa obrigação nos ditava…
José Vilhena
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