
Três jovens pilotos portugueses chegaram a Joanesburgo no fim de 1936 e entraram para o Witwatersrand Technical College School of Aviation, para obterem a sua licença de pilotos comerciais.Foram eles
Voavam das 6 da manhã às 5 da tarde, muitas vezes em condições de tempo adversas com ventos cruzados fortíssimos e sem qualquer apoio de ajudas rádio à navegação.
Voos de três horas sobre terras inóspitas, pendurados no único motor dos Hornet Moth da DETA.
Uma vez no Chinde, Pires do Vale, foi obrigado a aterrar com um Dragon Rapide cheio de passageiros num improvisado campo de futebol, terminando o feito entre os postes de uma das balizas.
Bons velhos tempos, onde as regras em aviação não eram tão restritas. Conta-se que um dia Pires do Vale se cruzou com alguém na velha Avenida da República
A
Pires do Vale voou com o seu Dragon Rapid sobre a vila de Zavala e atirou uma mensagem que improvisou na rua principal: Sobreviventes e um naufrágio na costa!
A Shell
Para Pires do Vale, Delgado e Zoio, macacos, javalis e até elefantes, eram obstáculos importantes nas pistas que tinham de usar no interior da Província, principalmente no Norte.
Gabriel Zoio abandonou os aviões em 1944. Borges Delgado passou a ser chefe de tráfego da DETA entre 1943 e 1956, continuando a voar como piloto. Acumulou mais de 9.000 horas de voo antes de se retirar definitivamente,
Pires do Vale acabou a sua carreira como inspector comercial da empresa, contando as suas deliciosas histórias aos muitos clientes, no seu gabinete na Avenida General Machado
Obrigada Cte. Vilhena pelas fotos e artigo.
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