O segundo piloto a ser contratado pela DETA, efectuou o segundo voo em “Dragon Rapide” de Lourenço Marques a Germinston uma semana após o serviço ter sido inaugurado pelo Cte. Manuel Maria Rocha, era um jovem nascido em Látvia, pequeno país do Báltico, que aprendera a pilotar sete anos antes no Joanesburgo Light Plane Club. De seu nome Daniel Rabeck, ficaria para sempre ligado à história da aviação comercial em Moçambique.
Deixou de voar em 1960 com 11.800 horas de voo, após 23 anos ao serviço da Stewarts & Lloyds Sul Africana.
Passou 15 meses como piloto de Dragon Rapide e Drangonfly na DETA, e averbou mais horas de voo por mês do que em qualquer outra altura da sua carreira de piloto, incluindo como piloto de transporte da Força Aérea da África do Sul.
O jovem Dan Rabeck, como ficou conhecido, emigrou da Látvia para a África do Sul em 1930 e iniciou as aulas de pilotagem nesse mesmo ano, com a idade de 17 anos, sendo seu instrutor Stan Halse. Após ter obtido a licença de piloto comercial, juntou-se a Harry Shires e participou na construção do aeródromo de Grand Central
Foi instrutor no Aero Clube de Lusaka e voou para a Christowitz Air Services na Niassalândia. Quando voltou à Africa do Sul, efectuou voos de táxi aéreo utilizando para o efeito um Gipsy Moth e um Puss Moth, tendo Rod Douglas, então chefe da DeHavilland Sul Africana, solicitado os seus serviços para entregar
Foi assim o segundo piloto da empresa Moçambicana, tendo sido homenageado num jantar de gala
Artigo e fotos de José Vilhena
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