Foto e comentário de Garth Hamilton, filho de Dion Hamilton, já referido neste blog.
O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.
A eles dedicamos estas linhas.
José Vilhena e Maria Luísa Hingá
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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com
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Por motivos alheios algumas das imagens não abrem no tamanho original. Nesse caso podem selecionar “abrir imagem num novo separador” ou “Guardar imagem como…”.
28/08/07
355-CR-AEE, do Aeroclube da Beira
Foto e comentário de Garth Hamilton, filho de Dion Hamilton, já referido neste blog.
24/08/07
354 - Venturas e Aventuras em Moçambique
Obrigada Cte. José Vilhena pela cedência do texto e foto. E já agora pela paciência que tem comigo.
21/08/07
353-Cte. José Delfim Amaral Salbany
352-Carlos Borges Delgado Júnior (esq.) um dos primeiros pilotos da DETA
Carlos Borges Delgado Júnior (esq.) um dos primeiros pilotos da DETA , fotografado com José Maria Pires do Vale.
Nos finais de 1936 foram enviados para a África do Sul, mais precisamente para o Witwatersrand Technical College´s School of Aviation, os alunos-pilotos Gabriel da Visitação Zoio, Carlos Borges Delgado Júnior e José Maria Pires do Vale, além dos mecânicos/rádio telegrafistas Albino Duarte Lopes, José Monteiro Júnior, José Amado Neves, Francisco Ernesto Barroso, Virgílio Peixoto e Francisco Emanuel Leite Fragoso.
O objectivo consistia na obtenção da licença de piloto de transporte público. Foi seu instrutor o Capitão E. M. Donnelly e terminaram o curso em finais de 1937.
Borges Delgado foi posteriormente chefe de tráfego da DETA entre 1943 e 1956, continuando a voar como piloto. Atingiu as 9.000 horas de voo antes de se retirar definitivamente da aviação.
Foto e comentários do Cte. José Vilhena.
Para a sobrinha Marocas. O Seu Tio já foi referido noutros artigos (143, 267 e 330). Fico a aguardar as possíveis preciosidades do espólio aeronáutico do seu Tio.
Obrigada
Luísa
20/08/07
351-CR-AIS no caldeirão do rancho em Muze, Tete.
Acidente na localidade de Muze (Distrito de Tete) a cerca de 60 Km de Zambué, estrada Fingoé - Zambué a 24 de Dezembro de 1967. Fotos do Coronel Francisco Félix
349-Avião da TAZ - Transportes Aéreos da Zambézia (pela pintura da cauda)
Certamente um destes da TAZ - Transportes Aéreos da Zambézia (pela pintura da cauda).
Pelo nariz, comum à série C e D, apostaria no primeiro.
Comentários de Cte. Vilhena.
Onde se presume que o esquema de pintura da cauda dos aviões da TAZ era as 4 listas horizontais paralelas, não é completamente correcto. Foi de facto assim durante alguns anos. Os aviões azuis claro ou de 2 tons e as 4 listas em azul-escuro. Os CR-AHI e CR-AJA que a Taz vendeu à TAN eram assim e assim se mantiveram até porque o sócio maioritário da TAN era a TAZ.
É minha convicção que o Aztec do item 349 é o CR-AJA da TAN (aquele esquema de pintura na fuselagem frontal só foi usado neste avião e com as necessárias adaptações por o nariz ser mais curto, no CR-AHI.
Comentários de Cte. Vitor Silva
16/08/07
348-CR-AHD, da TAM e TAC
O meu Obrigada ao Cte. Vilhena pela identificação do avião.
Comentário do Comandante Vítor Silva:
Imprimi a fotografia mandei ao Rolando Mendes para tirar a limpo umas dúvidas. Por telefone disse – me o seguinte:
O piloto do Comanche era ele próprio, na fotografia frente à asa direita, de costas e mãos na anca .
Informou também que este avião foi comprado à TAM pela sua empresa (TAC- Nampula) depois de algum tempo ao serviço da TAC.
Ficaram assim esclarecidas as minhas dúvidas, pois não percebia como podia operar em Cabo-Delgado num voo local (Mocimboa – Muidumbe) um avião duma empresa com sede na Beira (TAM).
Obrigada Comandante Vítor Silva .
08/08/07
347-Algumas achegas ao Horizonte dos Pioneiros - II parte
"Mais uma vez tivemos oportunidade de ler um excelente artigo sobre a História da Aviação em Moçambique, na revista Mais Alto de Jul/Ago de 2007.
Armando Torre do Valle é indubitavelmente uma figura incontornável quando se escreve sobre a Aviação da nossa ex-colónia.
Que gosto e que prazer terão de certo todos os Moçambicanos quando lêem os feitos deste Pioneiro da Aviação, Homem de visões largas e uma tenacidade ímpar.
Obrigado Dr. Vasco d’Avillez por nos permitir recordar esta página notável da História da nossa Aviação.
Contudo não posso deixar de lhe enviar duas pequenas notas de roda pé em relação ao que escreveu, sem contudo pôr em causa a veracidade do conteúdo do seu excelente artigo.
Quando refere que eu afirmei que”...Torre do Valle efectuou a sua ligação aérea Moçambique – Inglaterra e não a ligação aérea Moçambique – Metrópole...” , mais não faço do que historicamente revelar uma obvia constatação. Lendo o seu artigo, descreve e bem que Torre do Valle e o seu Gaza III “...parte de Lisboa com a sua mulher Emma no dia 19 de Junho de 1933 via Madrid, Biarritz e Paris aterrando em Londres em 22 de Junho ...”
Parece, desde sempre, ter sido este o objectivo final do intrépido aviador, quando a 1 de Abril de 1933, descolou do Xai Xai (Chai-Chai como era escrito naquele tempo, já que no novo e independente Moçambique transformou o “Ch” em “X”, vá.se lá saber porquê). É natural que toda este epopeia tivesse na imprensa de então, como bem aponta, um valor sentimental e político importante na ligação da Colónia à capital do Império, levando-a a empolgar o facto de se tratar de um raid aéreo Moçambique – Metrópole. Semântica à parte, se bem me lembro, sempre em Moçambique se considerou o destino final como as terras de Sua Majestade, o que torna o feito foi bem maior para a época, acrescentando ao palmarés do aviador, o percurso Alverca – Londres.
A isto se refere, como pode constatar, o “Notícias” de Lourenço Marques a 1 de Abril de 1964, data da comemoração dos 31 anos da efeméride. (Post 236).
Em relação ao Gaza V, o DeHavilland Hornet Moth “CR-AAC” que pertenceu a Torre do Valle, convém a bem da verdade histórica acrescentar que este avião foi cedido/vendido à DETA em 1936, passando a fazer parte da sua frota até Agosto de 1967, altura em que o mesmo foi oferecido ao Aeroclube de Moçambique, numa cerimónia presidida pelo Eng. Fernando Seixas, na altura Director dos CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique), e pelo Eng. Abel de Azevedo (Director da DETA). (Post 50).
Em 1972, e não “...depois de 1974....” como afirma, foi o mesmo oferecido ao Museu do Ar em Alverca pela direcção do Clube, passando a fazer parte do seu espólio, pois estava imobilizado já há uns anos no fundo de um hangar, (tal como o seu irmão CR-AAA ainda em poder da LAM, empresa que sucedeu à DETA), graças à inexistência de peças de substituição. (Post 118)
José Vilhena"
346- O Horizonte dos Pioneiros, 2ª. Parte, de Dr Vasco Torre do Valle d'Avillez
Ver a 1ª. Parte no artigo 335.
Nota:Clicar nas imagens para ver o tamanho original.
05/08/07
03/08/07
342-Aeroclube da Beira - Situação actual
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