O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.
A eles dedicamos estas linhas.
José Vilhena e Maria Luísa Hingá
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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com
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2 comentários:
Contrariamente à minha mãe, nunca lhe poderei agradecer o facto de têr publicádo éstas fotografias neste blog. Na altura do acidente, eu tinha 10 anos. Mesmo se ainda hoje me lembro perfeitamente dêsse dia, obviamente a minha mãe viveu a tragédia com bastante mais intensidade que eu, dádo que ela tinha 30 anos. Mesmo se os promenores que o Coronel Félix tinha avançádo não correspondem à verdade, que sua alma repose em pax. Em memoria ao meu querido pai, fico-lhes, ao Sr Coronel e a si Dona Luísa extremamente gráto. É sem sombra de dúvida a melhor prenda que alguém me ofereceu estes últimos anos.
Muito obrigada pelas suas palavras. Um abraço
Luísa
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