O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.
A eles dedicamos estas linhas.
José Vilhena e Maria Luísa Hingá
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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com
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4 comentários:
À familia enlutada os meus sentidos pêsames.
Não o conheci pessoalmente, mas era um nome sonante no meio aeronáutico em Moçambique, no ante 25A.
Que fique em paz !
Ricardo Quintino
Em Quelimane, no antigo aeroporto, não havia nada, era uma casinhota.
Todos os tripulantes tinham que passar por lá no meio dos passageiros, mirones e toda a gente para assinarem e receberem a lista de passageiros e demais papelada.
Por isso eram todos conhecidos do público em geral.
Tenho muitas saudades desse tempo e desejo um feliz ETA ao Comandante Paixão ao seu novo destino.
Gostaria de agradecer os sentimentos genuínos demonstrados pelo meu avô, que foi, também ele, um homem muito genuíno e são.
Serve de consolo saber que está a voar mais alto do que alguma vez voou e com outros seres superiores.
Rest in peace, grandpa.
x Nádia Pinheiro x
FUI passageiro muitas vezes nos Boeing 737 da DETA pilotado pelo Comandante Paixão Rodrigues.
Nunca falei com ele, mas vi-o muitas vezes antes e depois dos vôos.
Quer circulando em terra, em redor do avião,quer a bordo verificando detalhes.
Fui duas vezes ao Cokpit para receber mensagens dirigidas a mim.
De 15 em 15 dias fazia o vôo Lc. MARQUES, BEIRA, NAMPULA E algumas vezes Porto Amélia e Tetê.
Foi pois um nome que ficou gravado na memória.
Recordo, também, algumas das simpáticas e muito profissionais assistentes de bordo.
Comparativamente com o Friendshio, em que voei de Nova Freixo para a Beira O
737 era umm Caddilac.
A todos os que voaram nesses aviões e, posteriormente, após a Independência, votos de Mil Felicidades.
Albrrto
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