Foto de: RAScholefield Collection
O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.
A eles dedicamos estas linhas.
José Vilhena e Maria Luísa Hingá
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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com
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3 comentários:
Era interessante que o Comandante José Vilhena nos ensinasse como é que essas "cascas de noz" chagaram a Moçambique
Segundo o relatório do voo do Cte. Álvaro Nogueira publicado no tópico 280, o DeHavilland Dove CR-ACL que ele levou de Inglaterra para Moçambique numa longa e penosa jornada de 23 dias (23/09 a 16/10 de 1948), desde a fábrica em Hatfield até Lourenço Marques via Bovingdon, Toulouse, Bordéus, Lisboa, Casablanca, Agadir, Vila Cisneiros, Dakar, Lungi, Roberstville, Abidjan, Lagos, Libreville, Leopoldville, Luluabourg, Elisabethville e Salisbúria.
O voo épico para a época!
Muito obrigado.
Épico para a época e até para agora.
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