O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.

A eles dedicamos estas linhas.

José Vilhena e Maria Luísa Hingá

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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com

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12/01/09

564 - Aterragem de emergência de um avião da TAG- Transportes Aéreos do Gurué, pilotado pelo Cte. Miguel Faria Peixoto, em Out. de 1959



1 comentário:

Anónimo disse...

Em 1968 voei com o Comandante Faria do Límbué para Quelimane. E na Zambézia conheci um senhor Marques Reynolds, que tinha uma pequena plantação de café no Tacuane. Será o mesmo? Que me perdoem os familiares mas, para melhor esclarecimento, não resisto a dizer que ele era conhecido por "Marques Pepino". Vá-se lá saber porquê...
Na plantação de café passou-se comigo um episódio anedótico. Serviram-me um café produzido lá. Achei estranho porque era picante. Só depois é que verificaram que o mainato, depois de torrar os grãos, o moeu por engano no almofariz do piripiri!