O Voando em Moçambique é um pequeno tributo à História da Aviação em Moçambique. Grande parte dos seus arquivos desapareceram ou foram destruídos e o que deles resta, permanecem porventura silenciosos nas estantes de muitos dos seus protagonistas. A História é feita por todos aqueles que nela participaram. É a esses que aqui lançamos o nosso apelo, para que nos deixem o seu contributo real, pois de certo possuirão um espólio importante, para que a História dessa Aviação se não perca nos tempos e com ela todos os seus “heróis”. As gerações futuras de certo lhes agradecerão. Muitos desses verdadeiros heróis, ilustres aventureiros desconhecidos, souberam desafiar os perigos de toda a ordem, transportando pessoas e bens de primeira necessidade ou evacuando doentes, em condições meteorológicas adversas, quais “gloriosos malucos das máquinas voadoras”. Há que incentivar todos aqueles que ainda possuam dados e documentos que possam contribuir para que essa História se faça e se não extinga com eles, que os publiquem, ou que os cedam a organizações que para isso estejam vocacionadas. A nossa gratidão a todos aqueles que ao longo dos tempos se atreveram e tiveram a coragem de escrever as suas “estórias” e memórias sobre a sua aviação. Só assim a História da Aviação em Moçambique se fará verdadeiramente, pois nenhum trabalho deste género é suficientemente exaustivo e completo. A todos esses ilustres personagens do nosso passado recente que contra tudo e todos lutaram para que essa história se fizesse, a nossa humilde e sincera homenagem.

A eles dedicamos estas linhas.

José Vilhena e Maria Luísa Hingá

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Quem tiver fotos e/ou documentos sobre a Aviação em Moçambique e os queira ver publicados neste blogue, pode contactar-me pelo e-mail:lhinga@gmail.com

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Por motivos alheios algumas das imagens não abrem no tamanho original. Nesse caso podem selecionar “abrir imagem num novo separador” ou “Guardar imagem como…”.

16/09/07

359-Leonel Nunes da Silva e Luís Fernandes, da SETA

Foto actual - 06.08.2007 - de Leonel Nunes da Silva. de Mário Santos
O avião na foto deve ser um dos acima citados.

Leonel Nunes da Silva e Luís Manuel Fernandes, sócios da firma SETA, junto de um dos seus aviões.
Foto de LMFernandes e dados do avião de Cte. Vilhena


1 - ??? 2-Alberto Garizo  3-??? 4-Rui Forjaz
5-Júlio Nunes 6-Leonel Nunes da Silva 7-??? 8-???

Nota:
Apesar das fotos estarem identificadas foram colocadas legendas para facilitar as buscas no blogue.

8 comentários:

Anónimo disse...

Luísa,

Muito obrigada pelo comentário que deixou no meu blog. Adorei visitar o seu. Principalmente de voltar a rever o Sr. Leonel, um grande amigo do meu pai, um grande piloto com quem viajámos tantas vezes! Que saudades da Seta, do Inhassoro, onde passávamos frequentemente férias!

Um grande abraço amigo,

Isabel Metello

Luisa Hingá disse...

Obrigada pelo seu comentário. Volte sempre.

Anónimo disse...

O Leonel é um piloto ao qual como muitos outros teve o previlegio de voar pelos ares de Moçambique, imagino quantas historias terá ele para contar .

Luisa Hingá disse...

O anónimo não se quer identificar?

Anónimo disse...

O Leonel foi dos melhores pilotos que conheçi em Moçambique amigo pessoal da minha família, de quem guardo um grande carinho não o vejo há 20 anos, mas das historias dele lembro-me duma em que vindo ele do Inhassoro faz aproximaçao á pista da Beira para aterrar e não mete flaps e levanta outra vez, faz isto 3 vezes, o que tinha sucedido?! uma daquelas cangarras que ela trazia de (Inhangonso ou Sofala?) com caranguejos os ditos cujos tinham-na cortado e andavam a passear no chão do avião ele não podia chegar aos pedais, depois lá consegiu chegar com um pau que tinhalá carregou nos pedais e aterrou.
Um Xi-Coraçao e beijinhos para si Leonel,
São Roca

matchipisse disse...

A pedido da sua sobrinha, Isabel Forjaz,acabei de escrever a história do Leonel Nunes da Silva. Muito ficou por contar, mas o essencial ficou registado. Graças a este site, pude confrontá-lo com a peripécia dos caranguejos, da qual ele já não se recordava. Mas... minutos depois, a tela da sua especial memória apresentou-se-me tão realista que até parecia que sentia os crustáceos a afagarem-me os pés.
Obrigado pela dica
Mário Lopes

Luisa Hingá disse...

Mário Lopes:
Muito obrigada pelo seu comentário. Conheci o Cte. Leonel em Moçambique e foi um dos que apoiou e animou a jovem despachante de tráfego que iniciou a carreira no Aeroporto da beira com 20 anos, em 1969. Eu.
Gostaria muito que compartilhasse com o blog a sua história.
Ao dispor
Luísa Hingá

Anónimo disse...

boa noite

Acabámos de ver estas notícias sobre o Sr leonel N. Silva. O nosso pai - António Rocha, foi um grande amigo dele.Viajámos de avião com ele várias vezes e gostaríamos de saber novas...
Obrigada e até breve
Maria josé e Manuela Rocha